Prefeitura intensifica combate ao caramujo no verão
Jornalista: Lourdes Acosta 3/12/2009 14:05:15
Agentes ambientais coletaram mais de 27 quilos do molusco nesta quarta Faltando aproximadamente 17 dias para o início da estação mais quente do ano, o verão, a prefeitura de Macaé, através da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) intensificou a captura e o combate ao caramujo africano em toda a cidade. Nesta quarta-feira (2), os agentes ambientais coletaram mais de 27 quilos do molusco em apenas dois bairros – Imbetiba e Alto dos Cajueiros. - A orientação do secretário Maxwell Vaz é para que façamos um trabalho de controle desses vetores com a captura e a coleta do caramujo africano. Entretanto, a população deve colaborar, pois somente num quintal de uma casa nos Cajueiros retiramos 15 quilos”, disse o agente ambiental Valtaires Silva.
Foto: Divulgação
Ele informou que a captura feita na Rua Maria Braga Lima, do Alto dos Cajueiros, foram coletados um total de 17 quilos de caramujo e na praia de Imbetiba, próximo ao estacionamento da Petrobras os agentes retiraram 10 quilos. No início da semana o trabalho foi realizado em toda a extensão da praia dos Cavaleiros, próximo ao calçadão.
- A chegada do verão e a maior incidência de chuvas aumentam nossa preocupação em combater esses vetores, pois os caramujos africanos invadem terrenos e residências. A prefeitura tem trabalhado na coleta dos moluscos nas vias públicas, como praças e terrenos baldios, mas, a ação comunitária é muito importante no controle do caramujo para eliminarmos o molusco do nosso ecossistema – ressaltou o secretário Maxwell Vaz.
Orientação – As comunidades visitadas pela equipe de agentes ambientais estão sendo orientadas a contribuir com a coleta, usando luvas ou sacos plásticos. Depois da coleta, os moluscos devem ser colocados em um saco com sal para desidratá-lo. Depois é que devem ser esmagados, recolhidos e encaminhados para local apropriado.
Doenças e recomendações – A secreção produzida pelo caramujo tem bactérias que podem transmitir doenças, como a leishmaniose e a angiostrongíliase abdominal, mas, felizmente a área de saúde pública não possui registro dessas doenças e até o momento não há nenhum caso comprovado de transmissão de enfermidades causadas por caramujo no Brasil. Os agentes ambientais recomendam à população para não deixar em seus terrenos, telhas e tijolos ou ainda sobras de material de construção e até excesso de plantas, pois servem de criadouros para o caramujo. A instrução é para que não seja usado nenhum tipo de veneno, pois não afetam o molusco e sim o meio ambiente.
fonte: http://www.macae.rj.gov.br/noticias/mostranot.asp?id=19009