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Prefeitura implementa mais um dispositivo no atendimento de saúde mental

Jornalista: Genimarta Oliveira 23/6/2008 11:02:23

Clique no ícone para ouvir a entrevista:
   Repórter: Eraldo Manhães

Entrevistado: Dr. Laila Nunes

Foto: Luiz Bispo

Núcleo atende a 50 crianças


O município de Macaé ganhou mais um dispositivo na área de saúde mental. Voltado ao atendimento de crianças e adolescentes, a secretaria Especial de Saúde implantou recentemente o Centro de Atenção Psicossocial Infantil – Oficina da Vida (Capsi), localizado na rua Francisco Portela, 239, no Centro da cidade.


De acordo com a coordenadora de Saúde Coletiva, Laila Aparecida Nunes antes da implantação do Capsi, o atendimento às crianças e adolescentes com transtornos mentais era feito de forma ambulatorial no Núcleo de Saúde Mental. “Agora este trabalho é feito de forma integral, onde a família e a comunidade participam de forma efetiva no tratamento do usuário”, disse.

Laila acrescentou que a atenção em saúde mental deve estar organizada seguindo os preceitos da promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. A promoção de saúde mental se dá através de ações que propiciem mudanças de atitudes.

A coordenadora administrativa da unidade, Helena Maria Nica Scatoli, ressalta que o público alvo do Capsi são autistas, psicóticos e pessoas com risco social gravíssimo. “Hoje o Capsi é a referência no município para o atendimento de crianças e adolescentes, sendo a principal porta de entrada”, falou.

A equipe do Capsi é composta por médico, psiquiatra, terapeuta ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, musicoterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeira, profissional de educação física e acadêmicos de psicologia e de terapia ocupacional. São oferecidos atendimentos individuais e em grupos, à família, visitas domiciliares e institucionais, oficinas terapêuticas e eventos com a comunidade.

Atualmente 50 crianças recebem atendimento integral na unidade. O musicoterapeuta, Paulo de Tarso lembra que o Centro de Atenção Psicossocial Infantil é um trabalho efetivo e um dispositivo importante que caminha na lógica da reforma psiquiátrica, buscando o dialogo permanente com a comunidade. “O atendimento não se reduz apenas no espaço clínico, mas constrói possibilidades de vida junto com a comunidade. É um grande avanço das práticas de políticas públicas de saúde”, completou.


Fonte: http://www.macae.rj.gov.br/noticias/mostranot.asp?id=13055

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